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Finnisch-ugrische Forschungen : Zeitschrift für finnisch-ugrische Sprach- und Volkskunde : Band IV : Heft I-III

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Academic year: 2023

Jaa "Finnisch-ugrische Forschungen : Zeitschrift für finnisch-ugrische Sprach- und Volkskunde : Band IV : Heft I-III"

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(1)

B A N D V I 1 9 0 6 H E F T I—III

F I N N I S C H - U G R I S C H E

F O R S C H U N G E N

Z E I T S C H R I F T

F Ü R

F I N N I S C H - U G R I S C H E S P R A C H - U N D V O L K S K U N D E

N E B S T

A N Z E I G E R

UNTER MITWIRKUNG VON F A C H G E N O S S E N

H E R A U S G E G E B E N

V O N

E. N. S E T Ä L Ä U N D KAARLE KROHN

O R D . P R O F E S S O R D E R F I N N . S P R A C H E U N D A . O . P R O F E S S O R D E R F I N N . U N D V E R Ö L . L I T E R A T U R I N H E L S I N G F O R S V O L K S K U N D E I N H E L S I N G F O R S

HELSINGFORS

R E D . D E R Z E I T S C H R I F T

LEIPZIG

O T T O H A R R A S S O W I T Z

(2)

I N H A L T .

B a n d VI . — H e f t 1—3 .

Seite

Eis e n M. J. Ü ber den Peko-kultus bei den setu-

kesen ...1 0 4 — 1 1 1 Ka n n ist o A. Ü ber die w ogulische Schauspielkunst . 2 1 3 — 2 3 7 Kro h n Ka a r l e. Lappische beitrage zur germ anischen

m y t h o lo g ie ...1 5 5 — 1 8 0 Ma n s ik k a V. J . Das lied von O goi und H ovatitsa . 4 0 — 65 Pa a so n en H. D er name der stadt K a s a n ...1 1 1 — 1 1 4

— » — D ie finnischen pronominalstämme jo - und e- 1 1 4 — 1 1 7

— » — Streitige e t y m o lo g ie n ... 12 0 , 2 3 8 — 242 ı. Fi. p in ta ‘ oberfläche, äussere h a u ť . . . . 12 0 2. Mord, tši, š i ‘ sonne, tag’ ... 2 3 g — 2 39 3. Fi. o ta ‘ aculeus, cuspis’ mit n a c h t r a g • 2 3 9 — 2 4 1

— » — Ü ber den ursprünglichen anlaut des finnischen

dem onstrativpronom ens s e ... 2 1 1 — 2 1 2 Se t ä l ä E . N. B eiträge zur finnisch-ugrischen wort-

k u n d e 16 , 242 —244

6 L p. d a v g g e ‘ bogen’ — weps. tåưg, ‘ flitz-

bogen’ ... 16 7. Fi. t a u k o a n ‘aufhören’ — lp. d u u v g g o t 'ab-

lactari’ etc... 16 8. Fi. k o s k e lo m ergus’ ...2 4 2 — 244

— » — Finnisch-ugrisches p k ( ~ ß k )... 6 6 — 7 3

— » — Ü ber die phonetische erforschung der fin­

nisch-ugrischen s p r a c h e n ... 1 — 4 Sir e l iu s U. T. Ü ber die primitiven Wohnungen der

finnischen und ob-ugrischen Völker . . 7 4 — 1 04 , 1 2 1 — 1 5 4 D ie zelte mit spitzem dach bei den ostjaken und

w o g u l e n ... 7 6 — 1 0 4 D ie zelte mit spitzem dach bei den lappen . . 1 2 1 — 1 5 4 Su o l a h t i H. Fi. k a lm a cto d ; grab u. a.’ . . . . 1 1 7 — T 2 0 Wichm ann Yr jö. Z u r geschichte der finnisch-.ug-

rischen anlautenden s- und è-laute im tschere-

m i s s i s c h e n ... 1 7 — 39 Wik l u n d K . B . Zur lehre vom Stufenwechsel im lap ­

pischen ... 5 — 1 6 Ăim ä F r a n s . D ie hypothese von einem postkonsonan­

tischen Wechsel k ~ y, t —• ð, p •—• ß im ur-

l a p p i s c h e n ... 1 8 1 — 2 1 1

(3)

F I N N I S C H - U G R I S C H E

F O R S C H U N G E N

Z E I T S C H R I F T

F Ü R

F I N N I S C H - U G R I S C H E S P R A C H - U N D V O L K S K U N D E

UNTER MITW IRKUNG TON FACHGENOSSEN

H E R A U S G E G E B E N

VON

E. N. S E T Ä L Ä u n d KAARLE K R O H N

S E C H S T E R B A N D

1 9 0 6

HELSINGFORS

R E D . D E R Z E I T S C H R I F T

LEIPZIG

O T T O H A R R A S S O W I T Z

(4)

HELSINGFORS

D R U C K E R E I D E R F I N N I S C H E N L I T E R A T U R - G E S E L L S C H A F T

I9 0 6 — 19 08 .

(5)

In h a lt d e s VI. b a n d e s.

Seite

Eis e n M. J . Über den Peko-kultus bei den setu-

kesen ... 104— 111 K a n n is to A. Über die w ogulische Schauspielkunst . 213— 237 K r o h n K a a r l e . Lappische beitrage zur germ anischen

m y th o lo g ie ...155— 180

Ma n s ik k a V. J. Das lied von Ogoi und Hovatitsa . 4 0 —65 Pa a so n en H. Der name der stadt K asan...m — 1 1 4

— » — Die finnischen pronominalstämme jo - und e- 114— 117

— » — Streitige e ty m o lo g ie n ...120, 238— 242 1. Fi. p in ta ‘oberfläche, äussere haut’ . . . . 120 2. Mord, tši, Śİ ‘sonne, tag’ ... 23g— 239 3. Fi. o ta ‘aculeus, cuspis’ mit n a c h t r a g . . 239— 241

— » — Über den ursprünglichen anlaut des finnischen demonstratiopronomens s e ... 211— 212 Se t ä l ä E. N. Beiträge zur finnisch-ugrischen wort-

k u n d e ... 16, 242 — 244 6. Lp. davgge bogen’ — weps. ta u g , 'flitz-

bogen’ ... 16 7. Fi. ta u k o a n ‘aufhören' — lp. d u u v g g o t ‘ab-

lactari’ etc... 16 8. Fi. k o sk e lo ‘mergus’ ...242— 244

— » — Finnisch-ugrisches p k ( ~ ß k )... 66— 73

— » — Über die phonetische erforschung der fin­

nisch-ugrischen s p r a c h e n ... 1— 4 Sir e l iu s U. T. Über die primitiven Wohnungen der

finnischen und obugrischen Völker . . 74— 104, 121— 154 Die zelte mit spitzem dach bei den ostjaken und

w o g u l e n ... 76— 104 Die zelte mit spitzem dach bei den lappen . . 121—-154 Su o la h ti H. Fi. k alm a ‘tod; grab u. a.’ 117— 120 Wichm ann Yr jö. Zur geschichte der finnisch-ug­

rischen anlautenden s- und è-laute im tschere- m i s s i s c h e n ... 17— 39

(6)

Wiklund K . B . Z ur lehre vom Stufenwechsel im lap­

pischen ...

Äimä F k a n s. Die hypothese von einem postkonsonan­

tischen Wechsel k ~ y, ŧ ~ đ, p ~ ß im ur- l a p p i s c h e n ...

(7)

Über die phonetische erforschnng der finnisch ugrischen sprachen.

D ie f o rs c h u n g e n d e r le tz te n ze it h a b e n je d e m fo rsc h e r a u f d e m g e b ie t d e r fin n isc h -u g risc h e n s p ra c h e n v o r ä u g e n g e tü h rt, v o n w e lc h g rö s s e r b e d e u tu n g die fra g e d e s S t u f e n w e c h s e l s fü r die g e s c h ic h te d ie se r sp ra c h e n ist.

D er „ k o n s o n a n te n a b la u t“ o d e r d e r S tu fe n w ec h sel d e r k o n s o n a n t e n e rs c h e in t z w a r n u r in d e n o stse e fin n isc h e n s p ra c h e n u n d im la p p isc h e n in n e rh a lb e in u n d d e sse lb e n p ara - d ig m a s, als p a ra d ig m a tis c h e r W echsel. A b e r w e n n n ic h t b e ­ w ie s e n w e rd e n k a n n , d a s s ein so lc h e r W echsel ein e e n tle h n u n g a u s d e r e in e n s p rä c h e in die a n d e re ist, w e n n im a llg e m e in e n n ic h t b e w ie se n w e rd e n k a n n , d a s s d a s la p p isc h e e in e fo rts e tz u n g d e s u rfin n is c h e n ist — w a s m e in e r a n s ic h t n a c h n ic h t b e w ie ­ s e n w e r d e n k a n n — , s o n d e rn sic h im g eg e n te il zeig t, d a s s d a s la p p isc h e die fo rts e tz u n g e in e r e ig e n e n s e lb s tä n d ig e n fin n isch - u g ris c h e n s p ra c h ſo rm d a rste llt, e in e r s p ra c h fo rm , die u n s le d ig ­ lich in d e r fo rm d e r la p p isc h e n S p rach e e rh a lte n ist, s o m u ss z u g le ic h a u c h d e r p a ra d ig m a tis c h e S tu fe n w e c h se l d e r k o n s o ­ n a n te n a ls a lte s e rb e b e tra c h te t w e r d e n ; die a n n a h m e , d a s s d a s a u ftre te n ein e s g a n z e n , im w e s e n tlic h e n g le ic h a rtig e n stu - f e n w e c h s e l s y s t e m s s o w o h l in d e n o sts e e fin n isc h e n s p ra c h e n als im la p p is c h e n a u f ein em b lo ssen zu fa ll b e ru h te , e rs c h e in t n ic h t a n g ä n g ig . U n d w a s d e n u m fa n g d e s g eb iete s b etriftt, d a s d e r S tu fe n w e c h se l d e r k o n s o n a n te n u m fa ss t, so w e is t m e in e s er- a c h te n s alles, w a s s o w o h l la p p isc h e r- a ls o stse e fin n isc h e r- (b e­

(8)

2 E. N. Setä lä,

s o n d e rs e s tn isc h e r-jse its e rm itte lt w o rd e n ist, d a r a u f hin , d a s s d e r S tu fe n w ec h sel frü h e r d a s w e ite stm ö g lic h e g e b ie t — s o g a r d e n g a n z e n k o n s o n a n t i s m u s — u m fa s s t h a t, d a s d a s se lb e s p ä te r im a llg e m e in e n d u rc h a u s g le ic h u n g e n e i n g e s c h r ä n k t w o rd e n ist u n d sic h n ic h t e rw e ite rt h a t. U n d n a c h m e in e r a u f fa s s u n g la s s e n die ü b rig e n fln n isc h -u g risc h e n s p ra c h e n , o b w o h l in ih n e n k ein erlei p a ra d ig m a tis c h e r k o n s o n a n te n a b la u t n a c h z u w e is e n ist, d o c h k o n s o n a n tis c h e w e c h se lfä lle e r k e n n e n , d ie n ic h t g e r n a n d e r s als d u rc h die a n n a h m e ein e s a lte n S tu fe n w e c h se ls e r ­ k lä rt w e r d e n k ö n n e n .

W a s die V o k a l w e c h s e l , d e n „ v o k a la b la u t“ a n b e la n g t, b e ­ g e g n e n w ir e in em e ig e n tlic h e n p a ra d ig m a tis c h e n W echsel n u r in e in ig e n d ia le k te n d e s o s tja k isc h e n . D ie fo rs c h u n g tu t je d o c h u n ­ w id e rle g lic h d ar, d a s s g e ra d e diese o s tja k is c h e n d ia lek te v o m ge- s ic h ts p u n k t d e s o s tja k is c h e n d e n u r s p rü n g lic h s te n la u ts ta n d re p rä s e n tie re n . U n d b e tra c h te t m a n u n te r a n w e n d u n g d e s ge- d a n k e n s , d a s s d e r p a ra d ig m a tis c h e W echsel d e r v o k a le v ielleicht ein e u r-fin n isc h u g risc h e e rs c h e in u n g ist, die in d e n a n d e r e n s p r a c h e n a u ftre te n d e n v o k a lw e c h se lfä lle , so rü c k e n d ie se in ein e g a n z n e u e b e le u c h tu n g .

W e n n d ie se g e d a n k e n ü b e r e in e n fin n is c h -u g ris c h e n k o n ­ s o n a n te n - u n d v o k a la b la u t, die ich, a lle rd in g s in r e c h t v o r­

lä u fig e r fo rm , in ein em v o r ein em ja h r z e h n t e r s c h ie n e n e n v o r- tr a g 1 e n tw ic k e lt h a b e , ein ig e W a h rh eit b e rg e n , so e n th a lte n sie n a tü rlic h z u g le ic h die a u ffo rđ e ru n g e in e rse its die ia u tv e rh ä ltn is s e d e r v e rsc h ie d e n e n fin n is c h -u g ris c h e n s p r a c h e n m it a n d e r e n ä u ­ g e n a ls frü h e r z u b e tra c h te n , a n d e rs e its a u c h g a n z .b e s o n d e re S orgfalt a u f die d u rc h p r ü fu n g alle r m ö g lic h e rw e ise h ie rh e rg e ­ h ö rig e n W e c h s e le rsc h e in u n g e n u n d ih re r U rsach e n z u v e rw e n d e n . Z u n ä c h s t w ird die a u fm e rk s a m k e it n a tü rlic h e rw e is e a u f die q u a n t i t ä t s w ec h se lfä lle in d e n s p ra c h e n g e le n k t, in d e n e n s o lc h e z u b e o b a c h te n s in d ; a b e r a u c h in d e n s p ra c h e n , w o k e in p a ra d ig m a tis c h e r q u a n t i t ä t s w e c h s e l v o rk o m m t, w ä r e es fü r u n s e re n fo rs c h u n g s g e g e n s ta n d ä u s s e r s t w ic h ­ tig die lä n g e n v e rh ä ltn is s e d e r e in z e ln e n la u te festz u ste lle n

1 „Ueber quantitätswechsel im finnisch-ugrischen“ im JSFO u.

XIV, 3. Der vortrag wurde im november 1905 gehalten und erschien im frühjahr 1906.

(9)

Über die phon. erforschung d. finn.-ugr. sprachen. 3

(z. b. v o n w e lc h e r a r t in la u te n d e k, t, p , v o n w e lc h e r a r t die g e m in a te n sin d ? ob h in sic h tlic h ih re r q u a n titä t re d u z ie rte v o k a le v o rh a n d e n sin d u n d in w e lc h e r Stellung? u. s. w .). Des­

g le ic h e n sin d die i n t e n s i t ä t s V erhältnisse v o n W ichtigkeit; in d ie se r b e z ie h u n g w ä r e e s ü b e ra u s w ic h tig d e n silb e n s c h n itt z u b e a c h te n (ob die Silben s ta rk - o d e r s c h w a c h g e s c h n itte n sind?), d e n n ic h m ö c h te — a u s g r ü n d e n , a u f die ic h h ie r n ic h t w e ite r e in g e h e n w ill — g la u b e n , d a s s d ie ses m o m e n t fü r die s tu fe n ­ w e c h s e lfra g e e in e g ro s s e b e d e u tu n g b e s itz t; e b e n so w ä r e z u b e a c h te n , o b die (u rsp rü n g lic h e o d e r h eu tig e) g e s c h lo ss e n h e it o d e r Offenheit d e r silbe a u f d e n s ilb e n sc h n itt e in w irk t, — o b die s c h a lls ţä rk e in d e n v e rsc h ie d e n e n fällen s te ig e n d o d e r fa l­

lend o d e r fa llen d -steig en d ist u n d w o ra u f d ie s b e ru h t, — o b die v o k a lq u a litä t die in te n s itä ts v e rh ä ltn is s e b e e in flu sst u n d a u f w e lc h e w e ise u. s. w . S c h lie sslic h w ä r e e s a u c h w ic h tig die h ö h e n V erhältnisse k e n n e n z u l e r n e n : ist ste ig e n d e o d e r fallen d e h ö h e z u b e o b a c h te n u n d in w e lc h e n fällen ? g esellt sic h a llg e ­ m e in in d e n sp ra c h e n , in d e n e n ein p a ra d ig m a tis c h e r S tufen­

w e c h se l v o rk o m m t, z u d ie sem a u c h ein W echsel d e r h ö h e n - v e rh ä ltn is s e ? u. s. w . E s b r a u c h t n ic h t b e s o n d e rs b e m e rk t z u w e rd e n , d a s s e s n a tü rlic h v o n g rö s s e r W ichtigkeit ist alle q u a l i t a t i v e n w ec h se lfä lle v o n k o n s o n a n te n u n d v o k a le n k e n n e n z u le rn e n u n d n a c h m ö g lic h k e it g e n a u z u v e rz e ic h n e n .

Diese punkte sind denn auch meines Wissens von allen forschem , die ihre Studien an der Helsingforser Universität ge­

macht haben, in der letztverflossenen zeit, sow’eit möglich, be­

rücksichtigt worden. Ich erlaube mir nur der hoffnung äus- druck zu geben, dass auch die ungarischen und estnischen forscher, gleichviel ob ihre forschungen dialekte ihrer eigenen spräche oder andere finnisch-ugrische sprachen betreffen, diesen punkten besondere aufmerksamkeit widmeten.

Unleugbar ist jedoch in m anchen fällen — besonders bei der quantitäts- und tonalitätsmessung — das ohr ein recht subjektiver Wertmesser. Aus diesem gründe muss das genaue aushorchen durch systematische e x p e r i m e n t a l p h o n e t i s c h e Untersuchungen ergänzt und kontrolliert werden. In diesem punkt sind auch an unserer Universität anstalten getroffen w or­

den, mit denen ich hierdurch das für die sache interessierte sprachwissenschaftliche publikum bekannt machen möchte.

(10)

4 E. N. Setä lä,

D iese U n te rsu c h u n g e n , d e r e n a u s fü h r u n g d e r le k to r d e r fra n z ö sisc h e n s p rä c h e a n d e r U niv ersität Jean Poieot ü b e rn o m m e n h a t, b etre ffen in e rste r re ih e die q u a n titä t, d a n a c h die in te n sitä t (a u c h d e n silb e n sc h n itt) u n d die to n a litä t. A u sse r d em In a ri-la p p is c h e n , v o n d e s se n U nter­

s u c h u n g in d ie se r Z eitschrift b e re its g e h a n d e lt w o rd e n ist (s. IV 153 ff., vgl. V 11 ff.), h a b e n die U n te rsu c h u n g e n n a c h e in e m v o m U n terz eic h n ete n e n tw o rfe n e n fo rs c h u n g s p ro g ra m m d a s e s t n i s c h e z u m g e g e n s tä n d g e h a b t (drei v e rsc h ie d e n e đ ia lek te s in d b ere its e in g e h e n d u n te rsu c h t). Z u r V erg leich u n g ist die U n te rsu c h u n g a u c h a u f die n a c h b a r s p r a c h e d e s e s tn is c h e n u n d liv isch e n , d a s l e t t i s c h e , a u s g e d e h n t w o rd e n . In n ä c h s te r Zu­

k u n f t soll d a s w o g u l i s c h e a n ein em w o g u le n , d e n h e rr K a n ­ n isto bei d e r r ü c k k e h r v o n s e in e r re ise m itb rin g t, in a n g riff g e n o m m e n w e rd e n . A b sic h t ist a u f d ie selb e w e is e g e w is se la u tv e rh ä ltn is s e d e s f i n n i s c h e n z u b e s tim m e n . D a m it a b e r w irk lic h die e r w ü n s c h te n re su lta te erzielt w e rd e n k ö n n te n , w ä r e e s u n b e d in g t n o tw e n d ig diese f o rs c h u n g e n a u f a l l e f i n ­ n i s c h - u g r i s c h e n s p r a c h e n so w ie z u m z w e c k d e r Ver­

g le ic h u n g a u c h a u f ein ig e s p r a c h e n a n d e re n sta m m e s, die g e ­ w is s e g le ic h a rtig e la u tv e rh ä ltn is s e z e ig e n , a u s z u d e h n e n .

G a n z u n a b h ä n g ig d a v o n , ob die v o n m ir a u fg e stellte S tu fe n w e c h se lth e o rie in irg e n d e in e r fo rm stic h h ä lt o d e r sich a ls d u r c h a u s falsc h h e ra u s s te lle n w ird , u m fa s s e n d ie se U n ter­

s u c h u n g e n d o c h e in e n so w ic h tig e n teil d er p h o n e tik d e r fin ­ n is c h -u g ris c h e n s p ra c h e n , d a s s ih re b e d e u tu n g a u c h für die s p ra c h g e s c h ic h tlic h e fo rs c h u n g n ic h t in fra g e g e ste llt w e rd e n k a n n .

Ic h h a b e m ir u n te r d ie sen u m s tä n d e n e rla u b t v o n d iesem e in g e le ite te n g ro s s e n u n te rn e h m e n z u s p re c h e n , u m die U nter­

s tü tz u n g u n d d a s in te re s s e d e r fin n isc h -u g risc h e n f o rs c h e r d a fü r z u erb itten . D ie e rfo rd e rlic h e m a terie lle U n te rstü tz u n g w ird ih m , g la u b e ich, w e d e r die F in n is c h -u g ris c h e g e s e llsc h a ft n o c h d ie U niv ersität n o c h a u c h d e r fin n isc h e S taat v e rs a g e n .

Helsingfors.

E . N. Setälä,

(11)

Zur lehre vom Stufenwechsel im lappischen. 5

Z u r le h r e v o m S tu f e n w e c h s e l im la p p is c h e n . Im jüngst erschienenen heft XXIII, 25 des JSFO u. hat der finnische lappolog F r a n s Äim ä ein paar sehr interessante fälle von Stufenwechsel im lappischen besprochen, aus denen er wichtige Schlüsse für diesen teil der lappischen lautge- schichte zieht. Ich möchte auch meinerseits diese selben fälle ein w enig untersuchen, weil ich gleichfalls überzeugt bin, dass sie sehr wertvoll und wichtig sind; ich glaube aber, dass die besten Schlussfolgerungen, zu denen man von ihnen aus gelangen kann, in ein anderes gebiet der lautgeschichte gehören und nichts mit dem Stufenwechsel zu schaffen haben.

Herr ă im ä untersucht in seinem artikel vor allem die Enare-lappischen1 Wörter mit den „stam m konsonanten“ ųvv,

tfļvV , S Ô , ij vð , lĮĮvä , i ß .

Sprechen wir zunächst von den zahlreichen Wörtern mit ]pE ð nach b, ų, w, i, wo die meisten anderen dialekte einen klusil haben; ein đ finden wir aber auch ein paar mal in Notozero, oft bei Tornæ us (dh geschrieben) und regelmässig in Malå; die südlappischen dialekte haben r, ausser dem dia- lekt des südlichen Härjedalen, wo ein d auftritt, z. b.:

Akkala Hajtij ’leiter, führer’, Pasvik rlaidijed, Enare ląļåóið, lpN 4 a i’dit, Tornæ us laidhid, laidid, Lule làiHit, Arjeplog ШЩеі (neben gewiss unrichtigem 'Ha iţėť), Malå läìðŏət „leiten“.

Frostviken, Offerđal līe n t id. mit ĩ ist unklar; statt dessen er­

w ähne ich das aus einem verw andten nordischen worte ent­

lehnte lpN 4 a ĩd o ’fahrw asser’, Lule làiftōo ’reise, w eg’, Malå laìòôū, akk. làìòūw ’reise’, Sorsele Чагго, Hatfjelddalen

1 Ich verwende hier den althergebrachten namen E n a re , also auch lpE, nicht I n a r i und lpl, wie S e t ä l ä in FUF I Anz.

179 ff. vorschlägt. Ich sehe keinen triftigen grund, warum man die in jedem schulatlas der ganzen weit gebrauchte form E n a r e mit der nur in Finland bekannten finnische form I n a r i vertau­

schen soll. Wollte man die „historische priorität“ wahren, müsste man ja übrigens nicht das finnische I n a r i , sondern das lappi­

sche A n a r verwenden.

(12)

6 K. B. W lK L U N D .

Чаіги, Vilhelmina, Frostviken .юггш, Offerdal, Skalstugan, U ndersåker ла іт , südl. Härjedalen ǽ ìd ā ’w eg’.

H e rr Äim ä w ill d ie se W örter in d e r w e is e e rk lä re n , d a s s ih re g ru n d fo rm e n n a c h d e m b, ų, m , i in d e r s ta rk e n stu fe e in e te n u is g e h a b t h a b e n , w e lc h e r in d e r s c h w a c h e n stu fe ein s p ir a n t e n ts p ro c h e n h at, also —į t — —į ò— etc.

N e b e n d ie sen W ö rte rn g ie b t es a n d e re , die in E n a r e in b e id e n s tu fe n n a c h ein em h a lb v o k a l o d e r e in e r liq u id a n ic h t ð, s o n d e rn d z e ig e n : v u Id d iô ' 'n e h m e n ' n e b e n vălDaŵi 'ic h n e h m e ’ (sc h w a c h stu fig e beisp iele v o n n n a c h u rsp rü n g lic h e m h a lb v o k a l w e r d e n leid er n ic h t a n g e fü h rt). A u c h in a lle n a n d e re n d ia lek - te n h a b e n diese W örter n ic h t S p ira n te n , s o n d e rn e in e n klusil, a u s s e r in d e n ru ssisc h la p p isc h e n d ia le k te n , w o in d e r s c h w a c h e n s tu fe b isw e ile n ein y, j , â g e fu n d e n w ird (Äimä, p. 2 f.).

A u c h d ie se le tz te n W örter h a b e n n a c h Ä im ä’s a u ff a s s u n g u r ­ s p rü n g lic h e in e n W echsel t~ - d etc. g e h a b t. D e r W echsel z w i­

s c h e n te n u is u n d S p ira n te n se i s p ä te r a u s g e g lic h e n w o rd e n , s o d a s s ein ig e W örter ( l ^ ì ð ä i į j etc.) ü b e ra ll d e n S p ira n te n v e rw e n d e te n , w ä h r e n d die m e iste n s o w o h l in s ta rk e r als s c h w a c h e r stu fe d e n k lu sil v e ra llg e m e in e rte n .

W as die hier zunächst in betracht komm enden Wörter mit E nare und Malå ð betrifft, kann ich aber nicht glauben, dass herr Äim ä das richtige getroffen hat. Die landläufige auf­

fassung, dass ihr ð sowohl in der starken als in der schw achen stufe u r s p r ü n g l i c h sei ( S e t ä l ä NyK XXVI 377 ff.), scheint mir noch jetzt evident richtig. Diese Wörter sind so zu sagen eine Unterabteilung von den Wörtern mit intervokalischem ö wie 1741 T er ’tvloitte-, m om entan ^vbųdeze- (neben 1742 ïoðene-, 3 p. præs. +ōðant 'erneuern’ mit schw acher stufe von einem anderen Worte mit urspr. -d'-); Kiidin ^uodŧe-, 3 p. sg.

præt. fū ð ij (Matt. 8 , 2 4 ) ; Notozero +uardde- (vgl. +ode- 'er­

neuern’ mit schw acher stufe), Akkala ÷o,dde-, E nare o a đ đ e đ , 1 p. sg. præs. o a đ a m , lpN o a đ đ e t, o a đ a m , Lule ōtët, ōtāu (oft mit diphthongischem ō), Arjeplog ’tōððêt, oðau, Malå òððāt, ōòñu, Stensele ŕoaret etc., Vilhelmina ũaəret, Frostviken osret, Offerdal m rst, Skalstugan òaäriə, U ndersåker ōəriə, südl. H ärje­

dalen ōddid (der diphthong hat mir im südlp. sehr viele Schwie­

rigkeiten geboten) 'schlafen’ = fi. v u o d e ’betť, mordM udan 'liegen, schlafen’ u. s. w. (NyK XXVI 385).

(13)

Zur lehre vom Stufenwechsel im lappischen. 7

W ir haben es in den Wörtern mit lpE à nach n, ų, щ . į offenbar mit einem ursprünglichen fi.-ugr. ò zu tun, das sich in den meisten lappischen dialekten in derselben weise wie das intervokalische ð entwickelt h at; schematisch dargestellt:

intervokalisch nach halbvokal Ter, Kiidin . . . . t t ~ d , ð t ~ ? * N o to z e ro ...ãd~-ò t-~ô A k k a l a ...d d ^ ?

E n a r e ...ðð^-ò

l p N ...ð ð ^ ð ' d ~ d L u l e ... t ~ t ’t ' - t

A r j e p lo g ...ð ð ~ ð H a l á s z ř~~-í; Q v ig s ta d d ~ d M a l å ... 44—4 óô~~d

Südlp... r r

Südl. Härjedalen . . d d

Den Wechsel t~~ô in Notozero, den ich übrigens nur mit dem beispiele G e n e tz 837 èevt ’leder’ ~ 729 ^саудеё, čāvðeš ’leder aus renntierhauť (— Äimä nr. 2 2) belegen kann, muss ich also für sekundär halten. E s ist auch sehr natürlich und leicht erklärlich, dass eben diese Wörter, deren anzahl nicht sehr gross ist, mit den zahlreichen Wörtern mit ursprünglichem, postkonsonantischem klusil vermischt werden mussten, wie ja auch einige Wörter mit intervokalischem 4 wenigstens dialektisch ein sekundäres t ~ 4 erhalten haben, z. b .: Lule Ûaòta ’kohle’ = lpN ö a đ đ a , fi. s y s i; Lule naòtā

’stieľ = lpN n a đ đ a , Kiidin ’ŕnətt, Notozero !'nedd, fl. ly s i, etc.

Auch im finnischen haben bekanntlich einige .von diesen Wörtern mit urspr. -ð- ein analogisches -t- erhalten, z. b.

v u o d e , gen. v u o te e n ’betť = lpN o a đ đ e t ; andere wiederum haben auch in offener silbe das d bew ahrt: s y d ä n , gen. s y d ä m e n

’herz’ = lpN è a đ a 'durch’, etc. Nach halbvokal ist in offener silbe das d immer mit t vertauscht worden, und hier können w ir nur mit hilfe anderer sprachen bestimmen, dass ein w ort ursprünglich d gehabt hat, S e t ä l ä NyK XXVI 390 ff., 400 f., 413 ff. u. s. w. Die von Äimä herangezogenen neuen fälle von Enare -įð-, -ųò- sind also etymologisch sehr wertvoll.

Ein w ort möchte ich besonders hervorheben: E nare p ä lð ð ļ

’hemď < fl. p a ita , das seinerseits aus got. p a i d a fern, ent­

(14)

8 K. B. Wi k l u n d,

lehnt ist (Thom sen, Einfl. 159). Sowohl das -a als das fehlen des Wortes in den nordischen sprachen scheint darauf hinzu­

deuten, dass das w ort wirklich ein gotisches lehnw ort ist.

LpE ð zeigt also, dass das d im gotischen originale spirantisch ausgesprochen wurde, w as ein nicht uninteressanter beleg für die gotische grammatik ist ( S t r e it b e r g , Got. Elem entarbuch2, s. 57).

Eine andere frage ist, wie der russischlappische Wech­

sel t^ -đ , ð in den Wörtern mit ursprünglichem postkonso­

nantischem klusil zu erklären ist: Kiidin +m,tte- 'nehm en’, :~vijìU)ij 'er nahm ’ neben rvalđij und (am gew öhnlichsten) ŕvęiUij. In meiner Urlp. Lautl. s. 90 habe ich angenomm en, dass dieser Wechsel sekundär und analogisch ist, und ich muss noch jetzt diese auffassung aufrecht erhalten. Vor allem muss betont werden, dass die russischlappischen dialekte selbst, so­

weit ich sehen kann, keinen anlass zu einer entgegengesetzten auffassung geben. E s ist wohl w ahr, dass die betreffenden Wörter in der schw achen stufe oft d, ð (und bei Wörtern mit starkstufigem p , k bezw. Ъ, g, y, j) haben, m an muss aber bem erken, dass sie auch sehr oft, bei einigen konsonanten- verbindungen sogar meistens, statt medien oder Spiranten t e n u e s haben (meine darstellung dieser dinge in UL ist unvollständig und zum teil unrichtig). Nach meiner Zahlung enthalten die sprachproben G e n ę tz ’ folgende sichere beispiele von liquida oder nasal + k, p , t oder g, y, j , b, d, ð in schwachstufigen w ortform en:

N o t o z e r o

lg 2 Ij 12 rd 6

It 1 Id 7 tt 3 dd 7 d 2

« n -|- dentaler klusil) K iid in

Ik 54 lg 90 ly 4 m p 6 mb 8

rg 2 It 44 Id 6 Ið 8

ñ k 36 ñg 11 r t 3 rd 3

lp 1 n t 63 n d 20 nð 8

Hier könnten noch genannt w erd en : ne 4, n$ 1; ńč regel­

mässig, sehr viele beispiele.

(15)

Zur lehre vom Stufenwechsel im lappischen. 9 T e r

Ik 26 rk 3 ŭk 2

lg 16 ly 1 ļ m p 4 mb 1 It 25 Id 12

ñg 4 rt 2 rd 1

n t 13 n d 7 Hierzu nc 7, n j 5 ; k í 5.

Die sprachproben aus Akkala lasse ich unberücksichtigt.

Unter den beispielen aus T er stehen die folgenden im auslaut: Ik 1, It 1, n t 3, ńc 1; sie haben also keinen einfluss au f die gesamtresultate. In Kiidin sind mehr auslautende vokale weggefallen als in Ter, wodurch auch m ehr stam m ­ konsonanten in den auslaut getreten sind; die fälle von aus­

lautenden, schwachstufìgen Ik etc. sind also zahlreicher als in Ter, ohne dass m an doch mit Ä im ä sagen kann, dass sie laut­

gesetzlich w ären. Neben ihnen kommen viele fälle von aus­

lautendem Spiranten und media vor, z. b . : nom. plur. łpĩñg' Matt. 7,25; 8,27; gen. sing. 1jū ilg 5,1s; akk. sing, ^aļy' 1,21;

!g ļg ' 1,25; tlejb' 6,1 1; nom. plur. +a ļg 9 ,13; t a,7/’ 20,21; Ťloynd' 13,4; + to,nd’ 13,32; u. s. w. In Notozero stehen 3 Ij, 1 It, I M , 1 rd im auslaut. Es kann also von einem lautgesetz „g, y;

b\ d, d > k; p ; t im auslaut“ kaum die rede sein.

W enn w ir die soeben gegebenen zahlen zusam m enrechnen, erhalten wir also in Kiidin 207 fälle von tenuis gegen 160 fälle von media oder spirant und in T er 75 fälle von tenues gegen 42 fälle von mediae. In der schw achen stufe sind also in der Stellung nach liquida oder nasal die tenues viel häufiger als die mediae und Spiranten. Das stimmt aber nicht gut zu der aus- sage Ä im ä’s, dass tenues nur „bisweilen“ vorkämen. Nur in Notozero sind sie seltener als die mediae und Spiranten,

Die genannten zahlen erhielten w ir bei einer durch- m usterung der von G e n e tz herausgegebenen sprachproben. In seinem wörterbuche findet man nur wenige beispiele der schw achen stufe von den betreffenden Wörtern. Hier ist die media viel häufiger; nach meiner zählung:

N o to z e r o lg 3 ly 3 ly’ 4

ry 2 ry' 1 99 3

bb 2 b l Id 1 rd 3

dd 7 d 2 4 1 tt 1

Hierzu 3 3 1; b š 1

(16)

IO K . B . Wi k l u n d,

K i i d i n Ik 2 lg 6

rg 1 ry 1

m p 1 mb 1 idc 2 ñg 1

rp 1

U \ Id 2 n d 8 H ierzu. щ 1; m è 1.

Im auslaut oder vor stimmlosem konsonanten: lk 1;

m p 1; r t 1; n t 3. Daneben vor stimmlosem konsonanten:

rg 1, Id 1.

rb 2

H ierzu: nz, 3; m d 1; m ğ 1.

Im auslaut oder vor stimmlosem konsonanten: lk 5; lt 2;

r t 3; n t 6 ; mc 1.

Auch hier kann man also kaum sagen, dass die tenues nur bisweilen Vorkommen. Das gilt im allgemeinen nur für Notozero.

E s b e s te h t a b e r o ffe n b a r ein g e w is s e r u n te rs c h ie d z w is c h e n d e n s p ra c h p ro b e n u n d d em W ö rterb u ch , u n d m a n m u s s sich fra g e n , w o h e r d ie se r u n te rs c h ie d sta m m t. In d e r s p rä c h e d e r a u s g e fra g te n p e rs o n e n k a n n d e r u n te rs c h ie d k a u m g e le g e n h a b e n — es s in d j a ü b rig e n s a u c h d ie s p r a c h p ro b e n fü r d a s W ö rte rb u c h v e ra rb e ite t w o rd e n . V ie lm e h r m u s s m a n a n e tw a ig e U n g e n a u ig k e ite n in d e r a u fz e ic h n u n g d e n k e n ; es so llen a b e r d a m it k e in e v o rw ü rfe g e g e n d e n a u fz e ic h n e r e r h o b e n w e rd e n , d e n n bei e in e r v ie lle ich t e tw a s g ro b e n tra n s s k rip tio n w ie d e r GENETz’s c h e n ist es fa st u n m ö g lic h bei d e r e rste n a u fz e ic h n u n g a u f d em sp ra c h fe ld e alles k o n s e q u e n t z u b e z e ic h n e n . D ie K o la ­ d ia le k te sin d in p h o n e tis c h e r h in sic h t g e w is s e b e n so v e r­

w ic k e lt w ie die E n a r e - u n d P o lm a k d ia le k te , u n d es g e h ö rt s e h r viel z e it d a z u , u m d o rt ein in a lle n e in ze lh eiten z u v e rlä s s ig e s m a te ria l a u fz u z e ic h n e n . B e so n d e rs g ilt d a s v o n sp ra c h p ro b e n , a b e r a u c h beim a u fz e ic h n e n v o n e in z e l­

n e n W ö rtern lä u ft m a n n u r z u oft g e fa h r sich z u v e r­

T e r lk 2 lg 4

rg 2 ñk 1 ñg 3

mb 6 It 2 Id 4 n t 1 nd 4

(17)

Zur l e h r e vom S t u f e n w e c h s e l im l a p p i s c h e n .

hören. Bei dem systematischen durchgehen des w ortvorrates ist es auch schwierig sich von allen theorien und so zu sagen Vorurteilen zu befreien und alles so zu hören, wie es wirklich ausgesprochen wird. W ährend der bearbeitung des materiales kann m an endlich bei dem oft notwendigen retouchieren der Wörter etw as unvorsichtig vorgehen; wie steht es z. b., um einen interessanten fall zu nehmen, mit dem iness. ŕpeajhtūiSt

’im geheim en’, der in NyK XV in Matth. l,ıo; 2,1; 6,6,18, sowie 6,1 in der form Ťpeajhtest erscheint, aber im Wörterbuch (1483) und in den dort beigegebenen sprachproben in 6,4,e,1s mit -jt-, nicht -jht- geschrieben wird? Nach der sonst in den sprachproben geltenden regel soll in der schw achen stufe von einem worte mit, nach meiner auffassung, ursprünglichem tenuis, kein h erscheinen. Ich habe hierüber aus den sprach­

proben folgende zahlen erhalten: Kiidin Ik 145 1, rk 1, j k 5, lp 2, rt 28, rht 1, j t 3, j h t 7; T er lĩc 2, j k 2, rt 2, j t 2. Aus dem wörterbuche: Kiidin Ik 2, j k 1, j t 1, rc 1; T er īk 1, j k 1, vk 1 (und 1663 ïpoaĵkāihte- oder poavkơ,hte- „schiessen“

~ lpN bavkotet), rt 1.

Das vorhandene material lässt also, soviel ich verstehe, im vorliegenden falle ziemlich viel zu w ünschen übrig. Ich kann kaum glauben, dass die russischlappischen dialekte in einem so wichtigen punkte so schw ankend und regellos wären.

W as aber hier die wirkliche regel ist, das kann ohne erneuerte Untersuchung an ort und stelle nicht entschieden w erden Spricht man in Kiidin und T er in der schw achen stufe Ik oder lg oder in einigen fällen Ik, in anderen lg? Sind vielleicht auch hier jene sonderbaren und verwickelten quantitätsgesetze herrschend, die wir aus Polmak etc. kennen? Die Notozero-formen 515 Haða adv. 'm orgen’ neben ^idd-āldiŝ 'der m orgen’ und Ťiedesin ’am m orgen’ sowie NyK XV, p. 150, z. 23 Ťū d ižit

’ihr w ürdet geben’, 35 +ōdam 'ich gebe’ neben 32,33 ŕūòe 1 Fast alles formen vom verbum lpN c æ lk k e t ’sagen’, das aber nach G e n e tz 867 im lpK in der starken stufe -Ik-, nicht -Ihk- (?) haben soll und also, wenn das richtig wäre, die obige minorität Ik 54 in Kiidin zu einer gewaltigen majorität umbilden würde. Auch 1186 ’tnîrtte, nicht +nĩrhte ’süđen’ ist wohl neben- lpN n u o r tta etc. etwas verdächtig.

(18)

1 2 K. B. W IK L U N D .

’gibľ, 34 +ūôehčim 'ich w ürde geben’ und 23 "ũttep 'w ir geben’ berechtigen zu dieser letzten frage. W enn es aber so ist, dürfen w ir leider aus dem jetzt vorhandenen materiale in dieser frage keinerlei Schlüsse ziehen, weil w ir dieses material noch gar nicht beurteilen können. Vor allem dürfen w ir nicht die russischlappischen dialekte in bew ussten gegensatz zu allen anderen dialekten stellen, denn bei neuer Untersuchung an ort und stelle kann es sich nur zu leicht erweisen, dass sie eigentlich in der allerschönsten Übereinstimmung mit den anderen dialekten stehen.

Aber auch w enn es sich einmal herausstellen würde, dass man im alten lpK einen Stufenwechsel -lk- -ly- etc. gehabt hat, so ist damit eigentlich nicht sehr viel gew onnen. Unsere methode heisst induktion, nicht deduktion. W ir m üssen immer zuerst untersuchen, ob die betreffenden erscheinungen sich nicht aus der spräche selbst erklären lassen, und erst w enn das nicht ohne Schwierigkeit geschehen kann, dürfen w ir die er- klärung aus anderen sprachen holen. So auch hier. E s ist aber eine schon bekannte sache, dass es sehr leicht ist, ein solches -lk—--ly- als analogische Umbildung nach intervokali- schem -k—---y- zu erklären, und herr Aimä giebt auch selbst zu, dass eine solche erklärung sehr natürlich erscheine. Hier steht übrigens, so viel ich sehen kann, auch die aprioristische Wahr­

scheinlichkeit auf der seite der von mir verfochtenen auffassung.

Man muss sich immer fragen: w enn man anfangs neben -a!c-~

ay- etc. auch, wie im finnischen, - l k - ~ - ļ y . etc. gehabt hat, wie w ar es dann möglich, dass dieser letztere fall von Stufen­

wechsel zu gunsten eines - ì g - - Ig- (Polmak viUkUgiot ’abreisen’

~ vųiçlèãm 'ich reise ab’) oder eines -Ц- ■—■ -Ig- (Malå vm ölĥăt vuobeāu id.) aufgegeben werden konnte? W ürden nicht die unzähligen fälle von intervokalischem -k— - -y- etc. durch ihre analogische einwirkung jeden derartigen sonderbaren neuerungs­

versuch sogleich im keim erstickt haben?

Eine in der anderen richtung gehende, analogische um- ordnung des Stufenwechsels w äre a priori viel wahrscheinlicher.

W enn einmal in einem dialekte ein starkstufiges -lg- in -lk- .übergegangen war, wie es nach meiner m einung in lpK ge­

schehen ist, musste dieses -k- unter einen sehr starken und

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Zur lehre vom Stufenwechsel im lappischen. 13 zuletzt vielleicht übermächtigen einfluss seitens des intervokali- schen -ĩc- geraten, w as in einem Übergang in die stufen­

wechselreihe des letzteren resultieren konnte. Das ursprüngliche intervokalische -k- heisst in den meisten lpK dialekten -Ick- : 568 T er +t a k k aKiidin itākke-, Akkala t tokko-, Notozero ïtūhke- 'schlagen, schmieden’ = fi. ta k o a . W er weiss, ob nicht auch das postkonsonantische -k- dort lang ist oder sein kann? Dann w äre es wohl fast unmöglich für dieses unur­

sprüngliche -k- sich aus dem Wirkungskreis des ursprünglichen, intervokalischen -k- zu retten.

Die von Ä im ä aufgestellte hypothese, dass der „west­

lappische urdialekt“ einen entwickelungsgang 1) -Ik- —■ -ly- >

2) -ik— -'-tk-^> 3) -le- ~ -le-, d. h. -ie- ~ -le- 4) -ìg— -lk- durchgem acht hätte, kann ich nicht gutheissen. Das letzte glied derselben, -le- ~ -le- -lg- — -Ik- ( S e t ä l ä ) ist freilich an sich ansprechend und nicht unwahrscheinlich, die ganze kette scheint mir aber gar zu künstlich und gezwungen.

Ich glaube wohl meinerseits, dass die frage nach der entstehung des „westlappischen“ -lg- ~ -Ik- und im allgemeinen das ganze problem des Stufenwechsels bei kons. + kons. nicht endgültig gelöst werden kann, bevor die quantitätsverhältnisse in w enigstens einem lpK dialekte gehörig untersucht sind

— nach den erschliessungen der letzten jahre über die dia­

lekte in Polmak und E nare ist das offenbar. Ich w age jedoch schon jetzt der ahnung ausdruck -zu geben, dass bei der end- giltigen beurteilung der frage die (erst nach dem erscheinen meiner U L erforschten) Verhältnisse in Malå (und Sorsele) in vielen beziehungen massgebend sein werden. Dort heisst es Malå vallăt n e h m e n ’ ~ vàltāu 'ich nehme’, barRlcū ’rinde’, akk.

bàrBkùw, d. h. der hauptunterschied zwischen der starken und der schw achen stufe liegt in der quantität des l e t z t e n kompo- nenten, ganz wie auf einem viel w eiteren gebiete beim typus lpN b a r đ n e ~ gen b a r n e (UL 106 ff.). W ir w erden vielleicht einmal sehen, dass jenes sonderbare -lg- ~ -Ik- auf ein älteres -Igg- ~ -lg- zurückgeht und dass m an den Vorgang so auffassen muss, dass die länge des zweiten kom ponenten zu einer kräftigen artikulation nötigte, die ihrerseits die b e ib e h a l- tu n g d e s u r s p r ü n g l i c h e n s ti m m to n s herbeiführte. In der

(20)

M K. B. Wi k l u n d.

kurzen, w eniger energisch artikulierten schwachstufe dagegen kam der stim m ten in W egfall. Neben -Igg- ~ -lg- hatte man dann wohl im typus lpN b a l k k a ein -IM- ~ -Ik-.

Ich will nochmals ausdrücklich hervorheben, dass dies nur eine ziemlich frei dastehende hypothese ist. Sie ist gleich­

wohl, scheint mir, viel wahrscheinlicher und vorläufig fast besser begründet als der erklärungsversuch Ä im ä’s. Es wird mir also von grossem interesse sein zu sehen, welche Ver­

hältnisse für die annahm e eines geminierten klusils als quelle des IpE -Ih- in der schw achen stufe des typus b a lk k a sprechen können (Äimä p. 22).

W enn m an mit Äimä das IpK -Ik- ~ ly- als das primäre auffassen will, muss man also triftige und zw ingende gründe so­

wohl aus anderen sprachen als aus dem lappischen selbst an­

führen. Die gründe, die herr Ä im ä aus dem lappischen geholt hat, scheinen mir aber nicht sehr beweiskräftig. Über die Wörter mit ursprünglichem -įâ -, -uð-, nach ihm -jt- ~ -įô -, - y d - - u ò - haben wir schon oben gesprochen. Von einer Verallgemei­

nerung der schw achen stufe in diesen w'örtern kann wohl kaum die rede sein.

W enn aber eine solche erkiärung bei diesen Wörtern in Wegfall kommt, dürfte sie auch bei den von Ä im ä angeführten sieben beispielen von E nare -u vv , -щ сѵ- < *-ııv y-, * W v Y - 1 1 Ist es ganz sicher, dass auch vor y ein Uv, Щѵ und nicht eher ein y , Щ gestanden hat? Eine zu genaue transskription wirkt sowohl auf den leser als auf den Verfasser selbst verwirrend.

Sie ist übrigens auch in der hinsicht gefährlich, dass die korrek- tur so schwierig wird. Aus den beispielen herrn Äi m äs scheint z. b. hervorzugehen, dass vor hinteren vokalen ô, vor vorderen vokalen das schwierige Zeichen ð stehen würde. Sowohl beim schreiben des textes als beim lesen der korrektur ist es aber fast unmöglich oder wenigstens sehr schwierig diesen unterschied im auge zu behalten, und es ist also gar kein wunder, dass dem verf., wenn ich richtig gezählt habe, vier â statt å untergelaufen sind (n:r 17, 24, 31, 38). Das ist gewiss eine kleinigkeit, es zeigt aber, dass eine zu pedantische transskription trotz aller darauf verwen­

deten mühe nicht zu dem erwünschten ziele führt. Lassen wir lieber eine menge von diesen * und * etc. bei se ite ! Ihr platz ist in der speziellen, phonetischen einleitung zur lautgeschichte des dialektes, nicht in den texten oder zitaten.

(21)

Zur lehre vom Stufenwechsel im lappischen. 15 wegfallen müssen. Die natürlichste und am nächsten liegende erklärung ist wohl, dass auch diese Wörter einen sowohl in der starken als schw achen stufe ursprünglichen Spiranten, in diesem falle also urspr. -y- haben. Etymologisch sind also diese Wörter sehr wertvoll, da wir bisher kein mittel zum nachweis eines solchen urspr. -y- gehabt haben. In intervokalischer Stellung sind wohl jetzt alle Wörter mit -yy- ~ -y- unterschiedlos mit den Wörtern mit -ok- ~ -y- zusammengefallen. Die einzigen erhalten gebliebenen beispiele, die ich kenne, sind sehr unsich er:

(K o n ra d N ie ls e n Zur ausspr. I 42) lpN h a g a , attr. h a g a s

’flink, geschickt’ — Polmak hāyą, hayas; Karasjok hãyą, hūyąs; Ibbestad + hāga ist wohl ein junges lehnw ort aus norw.

h a g id. (Q v ig s ta d NL 187; ältere nordische lehnw örter mit nord. -y- haben im lapp, -ək- ~ -y-\ lpN !'sahka, gen, ^sūga etc.

’säge’, NL 283); lp. N š ie g a 'vortrefflich, ausgezeichnet, gut’ ; adv. ’sehr’ = Polmak šėēyq heisst in lpK 883 T er +Sĩijn, Kiidin ^šïy, plur. ĩŝ īk n ijŧ, Notozero *šiey, Akkala 1 šīy, šig

’guť, w as zu der annahm e zwingt, dass wir aus lpN nur die schwache stufe mit weggefallenem -n kennen. Um so w ert­

voller sind also die von Äimä beigebrachten Wörter mit -y- nach į, u. Zu den von ihm p. 13 angeführten Wörtern mit lpK vy > vv möchte ich noch eines hinzufügen, das, wie es scheint, sogar intervokalisches -y- in v verändert hat: 1226 Kiidin +royošim oder -šorn. Notozero +rog&em ’bast, mehlsack aus basť neben 1304 T er kroavvažim ’bastm atte’ <7 russ.

r o g ó ž a ’matte, bastdecke’, r o g ó z in a ’m attensack’ ; eventuelle dialektische formen des russischen wortes sind mir unbekannt geblieben.

Das w ort lpN ro a v g g o , T er +roavva, E nare rç/ă'ĭhvvu (wie soll das für g e w ö h n li c h e wissenschaftliche zw ecke geschrieben werden??) etc. ’pelzdecke’, das also, wie ich glaube, ein urspr.

-ųy- hat, ist ohne zweifei ein lehnwort, obwohl ich seine u n ­ mittelbare quelle nicht angeben kann. Zusam m en mit lpK (F riis) r a u k e , lpN raffe, gen. id., Lule ràįfēs, gen. id. 'unge­

schorenes schaffeil, (Südvaranger, Kvænangen, Lyngen) die wolle, die m an von einem schafe bekom mt’ ( Q v ig s ta d NL 253) m uss es irgendwie mit an. r e y f i n. ’Ulden som rives af Faaret naar Fældingstiđen er forhaanden; Skind med Uiden, H aarene

(22)

1 6 Yr j ö Wi c h m a n n.

paa’, r ý f. ’et Slags Tæ ppe’ etc. zusam m engehören. Das *rouy-

~ *rauh- (vgl. lpN Uavkis, laįfis ’floh’ <( urn. *flau h iz, an.

fló id.; UL 300 f.) deutet auf ein ~ -h- des originales hin, das ich aus dem nord. nicht nachweisen kann, vgl. F a l k &

T o r p Etym . Ordb. s. v. r a g g , ro v , r u . K ann -oa- in ro a v g g o einen vorgerm anischen vokalismus wiederspiegeln?

U p s a la .

K. B. W i k lu n d ,

Beiträge zur finnisch-ugrischen w ortkunde.

6. Lp. d a v g g e ’bogen’ — weps. tåug ’flitzbogen’.

Zu dem dunklen lpN d a v g g e ’arcus’ (auch in b a ja n -d a v g g e

’regenbogen’ : b a ja n ’tonitru’, d ie r b m a - d a v g g e od. d ie rm e s - d a v g g e ’regenbogen’ : d ie r m e s g. d ie r b m a ’tonitru’) habe ich im weps. eine (früher nicht aufgezeichnete) parallele aufgefun­

den: weps. tåųg nom. pl. tåųgad od. tåugud ’flitzbogen (der kinder)’. Das lp. w ort ist wahrscheinlich mit lpN d a v g g a d attr.

d a v g a s ’firmus, recellens’, 'fast, spænstig, som ej brister ved a t bøies’, lpl (Äimä) tāîbvņš ’zäh, biegsam ’, lpK tāvs g. ktāvvĩzĩ, Kild.

tavas 'stark, kräftig, lastbar’ verw andt (s. F. Äimä, E räs lappa­

lainen astevaihtelutapaus, JSFO u. XXIII, 25, p. 8). Der inlau­

tende konsonant bereitet einige Schwierigkeiten (urspr. yì — vgl aber formen mit ŋ: lpL W i k l, lāuƞas ’zähe’, L in d & Ö h r l , ta u g n o k ’flexibilis, lentus’).

7. Fi. taukoan ’aufhören’ — lp. duovggoţ ’ablactari’ etc.

Fi. ta u k o a n inf. ta u o ta , od. t a u o n inf. ta u k o a , od. ta u v u n inf. ta u k u a ’subsistere ex motu, cessare a labore, desinere ut plu- via’ ist ohne zweifei mit lp. d u o v g g o ţ i) 'angst haben, furcht haben’, 2) ’ablactari’, ’afvænnes fra at die’, 3) ’nimio lacte tume- ccere’ zusammenzustellen. Die urspr. bedeutung ist wohl ’stehen bleiben’ (vgl. die bedeutungsentwickelung von lat. h o r r e r e ) .

H e ls in g f o r s . E. N. S e t ä l ä .

(23)

Zur gesch. d. finn.-ugr. anlaut. s- u. č-laute i. tscherem. 1 7

Zur gescfiichte der finnisch-ugrischen anlau­

tenden

s-

und ð-laute im tsch erem issischen . 1

I. Die anlautenden s-laute.

B e k a n n tlic h h a t m a n b ish e r g eg la u b t, d e r u n te rsc h ie d z w is c h e n d e n u rsp rü n g lic h e n a n la u te n d e n fiu g r. š, ś u n d s sei im ts c h e re m issis c h e n e rlo sc h e n u n d diese la u te se ie n (in d e r b e z e ic h n e te n S tellung) im h e u tig e n tsc h e re m issis c h e n n u r d u rc h à v e rtre te n . Bei d e r e n ts c h e id u n g d e r fra g e, in w e lc h e n W örtern a n la u te n d e s fiugr. s u r s p rü n g lic h m o u illiert g e w e s e n ist, in w e l­

c h e n n ich t, h a t also d a s d em fo rsc h e r z u g ä n g lic h e tsc h e re m is- sisc h e m a teria l k ein erlei a n h a lt b ie ten k ö n n e n . A u f m e in e r fo rsc h u n g sre ise z u d e n tsc h e re m isse n (1905— 06 ) b in ich in d e s­

s e n a u f e in e n d ia le k t g e s to sse n , in d em d e r o b e n e r w ä h n te voll­

s tä n d ig e Z u sam m en fall n i c h t sta ttg e fu n d e n h a t, s o n d e rn w o s i c h s p u r e n d e r u r s p r ü n g l i c h e n V e r s c h i e d e n h e i t e r ­ h a l t e n h a b e n .

In dem dialekt der tscheremissen des kreises Malmyž im gouvernement W jatka (nordöstlich von dem flusse W jatka) ent­

spricht nämlich in mehreren Wörtern im anlaut mouilliertes ǻ einem š der anderen dialekte, z. b .2

1 A b k ü r z u n g e n :

tscherj = J = Jaransker dialekt (gouv. Wjatka) des tschere­

missischen.

tscherKB r= KB — bergtscheremissisch im kr. Kozmodemjansk (gouv. Kasan),

tscherM = M ~ Malmyžer dialekt (gouv. Wjatka) des tschere­

missischen ; — tscherM (Az.) = (Az.) — derselbe dialekt im dorfe Azikovo.

tscherOB = OB == osttscheremissisch im kr. Birsk, gouv. Ufa (nach H. Pa a so n en).

tscherO P = OP = osttscheremissisch im gouv. Perm (nach Ge n e t z in Sz il a s i, Cseremisz szótár).

tscherT =. T — Tsərevokokšaisker dialekt (gouv. Kasan) des tscheremissischen.

tscherU = U rr: Uržumscher dialekt (gouv. W jatka) des tscheremissischen. Vgl. sonst FUF I Anz. 180.

2 Ich führe diesmal nur solche Wörter an, die bereits von Se t ä l ä und Pa a so n en in ihren weiter unten erwähnten Untersuchun­

gen über die s-laute behandelt worden sind.

(24)

ı 8 Yr j ö Wi c h m a n n.

M ŝekǻ ’galle’ = U T J šekxš, KB šäkxš. OP (Gen.) šekš, šexš, ŝeyš, OB (Paas.) šekš id.

M śeľ ’speck, fetť = U T J KB sei, OB (Paas.) šel id.

M ŝer: ß ü r-ŝer ’ader’ = U T 'ßitr-šer, J ßņ-r-ŝer, KB šär, OP (Gen.) šer, OB (Paas.) ßür-šer id.

M śere'ìļoə ’cyprinus rutilus’ = U tere'ŋgā, T šere'tļßă, J šere'ƞgə, OB (Paas.) šeretļye id.

M śiľ ’fleisch’ ~ U T šək J KB ŝd , OP (Gen.) +s»t, OB (Paas.) Ы id.

M ákmə 'schw arz’ = U T šè'mā, J KB šřm ə, OB (Paas.) šeìne id.

M ŝörė'm ’auftrennen’ — U T šörë'm. J KB ko'rėm id.

M śöśtė'm 'beschatten, verdunkeln’ = OP (Gen.) šöštem id.

M śü j ’eiter’ = U T J KB ŝü, OP (Gen.) šü id.

M śù'ľo ’klafter, faden’ = U T ŝu'ľă, J šu'Cņ, KB kəl, OP (Gen.) šüľö, OB (Paas.) šülö id.

M śiin sehne’ = U J KB šün, T šön, OP (Gen.) śiin id.

Beachtenswert ist, dass die Wörter, in denen so einem š der anderen dialekte in der m undart von Malmyž ein ś ent­

spricht, wie die obenangeführten beispiele zeigen, v o rd e rv o k a - lische sind. Vergleichen wir sie mit den entsprechenden per­

mischen und m ordwinischen Wörtern, in denen sich der unter­

schied zw ischen den ursprünglichen verschiedenen fiugr. Sibi­

lanten am besten erhalten hat, so bemerken wir, dass das anlautende mouillierte ś in den obenangeführten v o rd e rv o k a li- schen Wörtern des tscheremissischen von Malmyž einen u r - s p r ü n g i c h e n u n m o u i l l i e r t e n s - la u t w i e d e r g i e b t :

tsclherM åekś ’galle’ = mordE sŗþ'e, wotj. sep, syij. sęp id.

(vgl S 1 255, P 2 22-3);

tscherM śeī ’speck, fetť = syrj. sįl id. (vgl. S 256 u. P 29, w o jedoch zwei etymologisch verschiedene Wörter zusam m en­

gestellt sind, vgl. unten s. v. śiľ ’fleisch’; näheres a. a. o.);

tscherM éer: ßür-ǻe'r ’ader’ = wotj. ser: vir-ser id. (vgl.

S 254, P 86-7);

tscherM ŝere'ŋeə ’cyprinus rutilus’ - m ordE sęŕģe (vgl. S 250, P 51);

1 = Se t ä l ä, Zur finnisch-ugrischen lautlehre. FUF II 219-76.

2 — Pa a so n e n, Die finnisch-ugrischen s-laute.

(25)

Zur gesch. d. finn.-ugr. anlaut. s- u. č-laute 1. tscherem. 19

tscherM ŝ iĩ 'fleisch ’ = mordE sįćeľ, wotj. siľ id. (vgl. S 256, P 29 u. oben unter śet ’speck, fetť);

tscherM śkm ə 'schw arz’ = syrj. sim ’rost; schw arz’,

?w otj. sin- ’rosten’ (vgl. S 251, P 125—6, verf. FU F III 122);

tscherM ǻörė'm ’auftrennen’ — mord. skr œ fta n ’ausstreuen’, w otj. ser'ani ’auftrennen’ (vgl. S 253);

tscherM śöśtė-m 'beschatten, verdunkeln’ = syrj. sa śtįn į 'beschatten’ (vgl. S 251, P 90);

tscherM śü į ’eiter’ — mordE sįj; dazu: wotj. śiś<(*siś, syrj. siś 'verfault’ (vgl. S 255—6, P 14—5, verf. F U F III 121);

tscherM ŝù'to ’klafter, faden’ = m ordE sęľ, wotj. s u ( syrj.

sil id. (vgl. S 253, P 18—9);

tscherM êiin ’sehne’ = mord. san, wotj.-syrj. sęn id. (vgl.

S 253, P 19— 20).

Offenbar ist das urspr. anlautende tscher. s in diesem dia- lekt gerade infolge des um standes nicht in š verwandelt w or­

den, dass es vor einem palatalvokal mouilliert w u rd e : auf diese weise konnte es nicht an dem lautwandel *s)> š teilnehm en1.

In hintervokalischen Wörtern finden w ir dagegen wie in allen anderen tscheremissischen dialekten im wortanlaut š, z.

b. tscherM šu&wr 'jüngere Schwester’ = mordE sazor, wotj.

suzer (vgl. S 256, P 27); ļ tscherM šul- 'schmelzen’ (intr.) = mord.

sola-, syrj. sįl- id. (vgl. S 253, P 19); | tscherM šoìct- 'sieben’

= m ordE suvtńe- id. (vgl. S 257, P 48), u. a. m.

Bem erkenswert ist unter den obenangeführten beispielen tscherM śkm ə 'schw arz’, welches also auch seinerseits — über­

einstimmend mit dem entsprechenden permischen worte (vgl.

S e t ä l ä FUF' II 251, verf. F U F III 122 fussnote 1) — beweist, dass in diesem worte, wie S e t ä l ä a. a. o. richtig vermutet hat, ursprünglich ein u n m o u i ll i e r te r s-laut gestanden hat, wie auch, dass also das heutige ob-ugrische und ungarische anlau­

tende s (tscherM śì mə — ostjN samy, wog. ~'rsēmėl id., ung.

szenny 'schm utz’) (nicht nur einen urspr. mouillierten ś-laut, sondern) auch einen unmouillerten s-laut darstellen kann (vgl.

1 Einer ähnlichen lauterscheinung begegnen w ir auch im karelischen, wo ebenfalls der einfluss benachbarter palatalvokale die Verwandlung des s in š verhindert hat, siehe Se t ä l ä Äännehisto­

ria II s. 2 3 2 — 3. A u f diese parallele erscheinung hat mich Se t ä l ä

aufmerksam gemacht.

Viittaukset

LIITTYVÄT TIEDOSTOT

nächst aber möchte ich zw ecks klarstellung gew isser begriffe.. Ist also eine form entstanden, so ist sie zugleich richtig. E r w eist Inkonsequenzen in jedem

syrj. — Dem samojedischen ist ebenfalls russ. — Samojedischen Ursprungs ist auch russ.. — Denselben Ursprung hat russ. Das syrjänische wort setzt eine

Allerdings finden sich im ostN noch etwa zehn Wörter, die den übrigen ostjakischen dialekten fremd sind, dieselben sind aber meistens und zwar in einer genau

jh., sowohl während der polowzenherr- schaft als auch nach eroberung der polowzensteppen durch die tata- ren, die alanen, assen (russ. jasy) in Südrussland und

Das alter und der Ursprung des rauchofens lassen sich bei den finnischen Völkern vorläufig nicht genau bestimmen. Als einigermassen bemerkenswerte tatsache

dieselben sich frü h er gehalten haben, h erau sg etreten sind. gebiet rep räsen tieren in dem aufsatz das syrjänische u nd w otjakische. Нѣкоторыя черты

*ľ-lautes wird jedoch durch m ehrere um stände erschw ert: die mouillierung wie auch die nicht-mouillierung kann sekundär sein; der heutige l-laut geht in gewissen

mentlich aus dem syrjänischen ins russische vorausgesetzt hat. Es ist nämlich ein bedauerlicher methodischer fehler des.. Verfassers, dass er nicht die berührungen